domingo, 13 de dezembro de 2009

Medalhistas, parabéns!

Nossos Medalhistas:

A equipe Pau Brasil (Matheus Lima, Isabela Zanatta e Carol Maciel), representante do nosso colégio e de nosso município, merecidamente, trouxe da I Olimpíada Nacional em História do Brasil a medalha de prata!

A Olimpíada em números:

Foram aproximadamente 16000 alunos inscritos de todos os estados brasileiros, dos quais 1200 participaram da grande final na Unicamp, compondo as 300 equipes finalistas; 59 documentos analisados; 1 documento produzido pelos próprios alunos; 1 questão dissertativa baseada na Constituição de 1988 e no processo de redemocratização do país; 1 questão dissertativa sobre o conteúdo ideológico por detrás dos nomes primordiais de nosso país e a criação de um imaginário eurocêntrico no “Novo Mundo”; e, por fim, uma dissertação sobre o objeto da história: o homem.

Sobre a História e os medalhistas:

A História é o fato e o estudo do fato, ou seja, quando algo significativo acontece, dizemos que isso é História e, quando estudamos o que aconteceu no passado e produzimos conhecimento relacionado ao acontecimento, também chamamos isso de História.

Essa dualidade que envolve a História se materializou na participação de nossa equipe na Olimpíada. Ao mesmo tempo em que escreveram mais um capítulo da História de cada um, de nosso colégio, da Olimpíada Nacional em História do Brasil e da Unicamp, também se transformaram em objeto da História. Daqui alguns anos, quando os pequenos de nosso colégio forem grandes e participarem da 10ª edição da Olimpíada, visitarão o passado para se lembrarem que em 2009 a equipe Pau Brasil vivenciou experiência semelhante. Viram como a História eterniza as coisas, as pessoas e o que elas produzem?

Parabéns!

Agradecimentos:

Já agradeci aqueles que propiciaram a chegada de vocês na etapa final da Olimpíada. Mas, diante dessa enorme conquista, não posso deixar de fazê-lo de novo, incluindo as outras pessoas envolvidas:

Quero agradecer a Deus, por nos proporcionar a vida – eita experiência bacana; nosso mantenedor, Dr. Luiz Beraldo, por acreditar que a educação muda as pessoas e o mundo; Dona Angela, nossa diretora, por ter, junto com a secretaria da escola, providenciado tudo aquilo que foi preciso para a nossa participação na Olimpíada; Dona Elaine, nossa coordenadora, por ter, desde o princípio, acreditado no potencial dos participantes; pais, pelo interesse, suporte e apoio aos filhos; Fabíola, pelo computador, torcida e apoio; todos os professores, porque o sucesso de nossos alunos é fruto de um trabalho em equipe, onde cada um desenvolve uma das muitas habilidades que eles precisam; Tia Francisca, pelas fotocópias; Tio Joel e Isaquel, pelo transporte; Dona Maria Lúcia e equipe do Kinkaku-ji, pela ajuda e atenção dada a nossos alunos; e a todos os alunos que apoiaram seus colegas.

Matheus, Carol e Isabela, no alojamento, em Campinas

Equipe Pau Brasil na Unicamp

Local da Prova

Cerimônia de Premiação

Medalha

sábado, 5 de dezembro de 2009

Janelas

Fico feliz em ver meus alunos acompanhados de livros. Alguns escolhem o frescor proporcionado pela grande primavera que embeleza o pátio do colégio para, ali, passarem o almoço, o intervalo ou um horário qualquer imersos em histórias fantásticas, aterrorizantes, românticas etc.; outros preferem correr os olhos pelas manchetes, com a pressa que o jornal exige para ser lido antes que sirva apenas para embrulhar o peixe de amanhã; os mais exigentes com o que leem, e consigo, afastam-se dos ruídos, das pessoas, para encontrarem no bosque a companhia de pássaros ou, vez e outra, dos pequenos que por ali passam correndo, descobrindo o mundo mais pelos sentidos do que pelos livros; os atrasados, enquanto esperam para jogar na quadra ocupada, fazem suas tarefas de casa com um olho na apostila e outro no relógio. Em comum, o que todos compartilham em silêncio, distantes uns dos outros, é o prazer que só a leitura pode proporcionar; algo próximo do deslumbramento ou espanto que sente um estrangeiro diante das maravilhas encontradas em seu destino. É por isso que gosto de comparar os livros com janelas. Através deles vislumbramos o desconhecido, passando a conhecê-lo pouco a pouco, até que a confiança nos conduza pelos caminhos que se colocam diante de nós. Como diz um amigo meu, “o caminho se faz caminhando”. Por isso, continuem lendo.