quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Transversais

Eu, o professor Ricardo (de filosofia), a Helô, o Matheus Lima, o Thobias e mais dois amigos, o Sílvio e o Luiz, montamos um blog para dialogarmos sobre história, filosofia, música, política, ciência, cinema, arte, literatura, desenho e o que mais der na telha. Todos os leitores do Sétima Aula estão mais do que convidados a participar desse novo blog.

O blog é atualizado semanalmente.
O endereço é http://transversais.blogspot.com
Espero vocês lá.

Um abraço.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tirinhas

A Catarina, da 3ª série do Ensino Médio de 2010, tinha o hábito de anotar nas margens das páginas da apostila de História, as “explicações” do professor. Recebi dela, por e-mail, as tais “explicações” – momentos divertidíssimos que passamos juntos no decorrer de 2010 –, junto com a homenagem que nós, professores, recebemos dos alunos da sua sala no dia da colação de grau. Me diverti e me emocionei quando li tudo o que ela escreveu.

Dias depois, recebi um e-mail do nosso cowboy de São Lourenço da Serra, o Thobias, com as tirinhas abaixo, que ele desenhou baseando-se nas anotações da Catarina. Obrigado, Thobias. Adorei!












A 3ª série do Ensino Médio de 2010 vai deixar saudade.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Presente de Natal

Um dos presentes que ganhei de Natal foi o livro Hitler, de Ian Kershaw. Um monstrinho de mais de 1000 páginas, que me encheu os olhos desde a primeira vez que o vi nas livrarias. Primeiramente pela capa, que traz um Hitler bem diferente daquele que estamos acostumados a ver atrás de um púlpito, tomado por um frenesi desmedido diante da multidão. Na foto, o Führer posa ao lado de seu cão Wolf. Não parece confortável, seus pés tocam o chão sem jeito, seu rosto parece vazio – o que não impede de reconhecermos naquela figura a maldade latente. No site da Editora Companhia das Letras, li que a foto foi recusada pela propaganda nazista, provavelmente por denunciar traços de fraqueza no homem que os alemães acreditaram por algum tempo ser invencível.

O outro motivo que despertou meu interesse imediato pelo livro foi o seu tamanho. São muitas as obras que tratam de aspectos da vida de Hitler e poucas conseguiram a difícil tarefa de retratar toda a sua vida. Entre os que tentaram, alguns se deixaram levar por hipóteses e deduções – ao se tratar dessa personagem, não resistimos ao desejo de, através de um exercício de imaginação, vasculhar sua infância e adolescência para encontrar o que desencadeou o surgimento do Monstro. Não foi o caso de Ian Kershaw. O historiador não se deixou seduzir pelas conjecturas. O que garante uma aventura completa pela vida do Führer (por isso o meu entusiasmo com o tamanho) com a preocupação de ser fiel aos fatos, deixando as interpretações para os psicólogos.

Comecei a deliciosa tarefa de ler esse presente de Natal sem me preocupar com prazo para terminar. São tantas páginas, tanto trabalho envolvendo a pesquisa do meu guia, o Sr. Kershaw, que seria um desrespeito voltar ao passado para percorrer esses caminhos sinuosos em apenas alguns dias das minhas férias de verão.

Volto a falar do monstrinho em breve.

Feliz 2011!