segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma noite em 67

Dia 30/07, sexta-feira, estreia Uma noite em 67. O título do documentário refere-se à noite de 21 de outubro de 1967, quando, no teatro Paramount, em São Paulo, ocorreu a final do III Festival de Música Popular da TV Record.

Era a época dos festivais, momento da nossa história em que a juventude buscava encontrar na música, algo mais do que ela transmitira em outras épocas. A música passou a ter o papel de romper o silêncio imposto pela ditadura, dando voz a uma geração que teve de se calar – mas que optou pelo contrário, quando era possível fazê-lo.

Assim que vi o trailer, fiquei com saudade de uma época que não vivi.



Essa noite de 67 é tão importante para compreendermos as transformações provocadas na música brasileira, que, para os interessados no assunto, o documentário acaba se tornando um dos melhores filmes para essa última semana de férias. Quem sabe, se um dia retomarmos aquele projeto de história da música brasileira, não vamos assisti-lo juntos?

terça-feira, 20 de julho de 2010

Notícias sobre a Olimpíada

Ontem eu postei sobre a participação do nosso colégio na 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. Mas, como hoje recebi um e-mail do Museu Exploratório de Ciências com um link para uma videoconferência, gravada no dia 1º de julho, com a historiadora Cristina Meneguello, coordenadora da Olimpíada, voltei ao assunto para postar o link.

O vídeo tem quase uma hora de duração e explica quais são os objetivos e a metodologia da Olimpíada. É importante que os alunos participantes o assistam, principalmente aqueles que não participaram da edição passada, já que nele a coordenadora comenta os critérios de avaliação e o formato das questões, incluindo o que se espera extrair delas. Os demais alunos podem conhecer melhor a Olimpíada e, assim, fazerem uso do site, pois nele está disponibilizado o acervo de documentos históricos usados na 1ª Olimpíada.

A videoconferência está disponível no site Rede do Saber, da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo.

2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

Pois é, pessoal, nem parece, mas já se passaram quase um ano do início da 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. Agora, já estamos nos preparando para a 2ª edição, que começa no dia 19 de agosto. O formato da Olimpíada não sofreu nenhuma mudança. Continuam as seis etapas, sendo as cinco primeiras online e a 6ª, e última, presencial.

Nesse ano, nosso colégio vai participar com três equipes, ou seja, 9 alunos. Cada equipe é formada por três alunos mais o professor coordenador. Além de uma equipe a mais do que no ano passado, nesse ano, o 8º ano será representado por uma aluna. Lembrando que a Olimpíada é aberta para alunos do 8º ano ao 3º do Ensino Médio.

As equipes de 2010 são:

Equipe Abaporu
Monica (3ª série EM)
Gabriela Parra (1ª série EM)
Suemy (8º ano)

Equipe Anauê
Ana Eliza (9º ano)
Carol Maciel (1ª série EM)
Beatriz Bonafé (2ª série EM)

Equipe Raízes do Brasil
Isabela (3ª série EM)
Daniela (3ª série EM)
Felippe (1ª série EM)

Para mais informações sobre a Olimpíada, acessem o site: http://www.mc.unicamp.br/2-olimpiada/inicio/index

Boa sorte para as nossas equipes!

sábado, 17 de julho de 2010

O diário dos leitores de Anne Frank (8) - último post

Cheguei a pensar que, por causa das férias, vocês deixariam de lado a leitura conjunta do diário. Depois de não ter visto movimentação, nem comentários no blog desde o último post, estava quase convencido disso. Até que, para minha surpresa, surge o Doppel me lembrando que eu devia ter postado no último domingo. Que ótimo! Isso significa que terminamos de ler O Diário de Anne Frank!

Fiquei muito contente em ter vivido esta experiência com vocês e reafirmado para mim mesmo que um livro pode ser lido de muitas maneiras e trazer experiências diversas, sendo todas elas muito significativas. Antes de dividir com vocês minhas impressões sobre as últimas páginas do livro, gostaria de pedir para que todos os que acompanharam o grupo nesses quase três meses, colocassem suas opiniões, apontassem os aspectos positivos e negativos desse tipo de leitura e sugerissem novos títulos para, quem sabe, organizarmos outra atividade como essa, dando força a um grupo de leitura que poderia surgir e tomar força em nosso colégio. Acho que só temos a ganhar com isso. Não só como alunos, mas como cidadãos e pessoas preocupadas em atuar no mundo de maneira consciente. Esse tipo de atividade é, muitas vezes, capaz de ultrapassar o conhecimento que obtemos na sala de aula.

Sobre o livro, não precisamos falar sobre todas as coisas tristes que envolvem o seu desfecho, já que isso é um sentimento que todos do grupo compartilham, não é? É realmente duro tomar conhecimento do fim trágico das pessoas que estavam no Anexo, sabendo que, dentro de pouquíssimos dias, todos estariam sãos e salvos para, aos poucos, reorganizarem suas vidas e darem direção aos seus sonhos e objetivos.

Em minha opinião, o que o diário da Anne Frank tem de grandioso é o fato de ele conseguir mostrar para nós como a História não é um emaranhado de acontecimentos registrados em livros didáticos, distanciando o aspecto humano dos acontecimentos históricos. Livros como O Diário de Anne Frank, Hiroshima, As boas mulheres da China, e tantos outros, nos apresentam o verdadeiro agente da história: homens, mulheres, crianças, ou seja, nós. Imagine que cada vítima do Holocausto tinha uma história pessoal complexa, ligada à vida de muitas outras pessoas, regada a amores, amizades, inimizades, sonhos e frustrações – assim como cada um de nós. O livro que lemos juntos humaniza a História. E humanizar a História significa tomarmos consciência do nosso papel no mundo, afinal, você não faz só parte das estatísticas que preenchem livros escolares, não é verdade? Você tem uma história escrita e registrada na sua memória e na das pessoas ao seu redor. Por isso, é importante que você a escreva da melhor maneira possível!

Aguardo a impressão de vocês sobre o livro e a leitura em conjunto.

Boas férias a todos.

Um grande abraço,
Professor Carlos