Um dos presentes que ganhei de Natal foi o livro Hitler, de Ian Kershaw. Um monstrinho de mais de 1000 páginas, que me encheu os olhos desde a primeira vez que o vi nas livrarias. Primeiramente pela capa, que traz um Hitler bem diferente daquele que estamos acostumados a ver atrás de um púlpito, tomado por um frenesi desmedido diante da multidão. Na foto, o Führer posa ao lado de seu cão Wolf. Não parece confortável, seus pés tocam o chão sem jeito, seu rosto parece vazio – o que não impede de reconhecermos naquela figura a maldade latente. No site da Editora Companhia das Letras, li que a foto foi recusada pela propaganda nazista, provavelmente por denunciar traços de fraqueza no homem que os alemães acreditaram por algum tempo ser invencível.
O outro motivo que despertou meu interesse imediato pelo livro foi o seu tamanho. São muitas as obras que tratam de aspectos da vida de Hitler e poucas conseguiram a difícil tarefa de retratar toda a sua vida. Entre os que tentaram, alguns se deixaram levar por hipóteses e deduções – ao se tratar dessa personagem, não resistimos ao desejo de, através de um exercício de imaginação, vasculhar sua infância e adolescência para encontrar o que desencadeou o surgimento do Monstro. Não foi o caso de Ian Kershaw. O historiador não se deixou seduzir pelas conjecturas. O que garante uma aventura completa pela vida do Führer (por isso o meu entusiasmo com o tamanho) com a preocupação de ser fiel aos fatos, deixando as interpretações para os psicólogos.
Comecei a deliciosa tarefa de ler esse presente de Natal sem me preocupar com prazo para terminar. São tantas páginas, tanto trabalho envolvendo a pesquisa do meu guia, o Sr. Kershaw, que seria um desrespeito voltar ao passado para percorrer esses caminhos sinuosos em apenas alguns dias das minhas férias de verão.
Volto a falar do monstrinho em breve.
Feliz 2011!
O outro motivo que despertou meu interesse imediato pelo livro foi o seu tamanho. São muitas as obras que tratam de aspectos da vida de Hitler e poucas conseguiram a difícil tarefa de retratar toda a sua vida. Entre os que tentaram, alguns se deixaram levar por hipóteses e deduções – ao se tratar dessa personagem, não resistimos ao desejo de, através de um exercício de imaginação, vasculhar sua infância e adolescência para encontrar o que desencadeou o surgimento do Monstro. Não foi o caso de Ian Kershaw. O historiador não se deixou seduzir pelas conjecturas. O que garante uma aventura completa pela vida do Führer (por isso o meu entusiasmo com o tamanho) com a preocupação de ser fiel aos fatos, deixando as interpretações para os psicólogos.
Comecei a deliciosa tarefa de ler esse presente de Natal sem me preocupar com prazo para terminar. São tantas páginas, tanto trabalho envolvendo a pesquisa do meu guia, o Sr. Kershaw, que seria um desrespeito voltar ao passado para percorrer esses caminhos sinuosos em apenas alguns dias das minhas férias de verão.
Volto a falar do monstrinho em breve.
Feliz 2011!
Um comentário:
tudo bom professor
quanto tempo emmmmmmm
nossa gostei vou tentar ler, me enterecei bastante.
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