Os alunos que assistiram O Homem que Sabia Demais, tinham razão. Estava difícil encontrar o Hitchcock em um mercado marroquino, por isso resolvi postar a cena, com ele em destaque:
Curiosidades
- O filme de 1956, que vocês assistiram, é uma refilmagem de um filme homônimo do diretor, de 1934. Na versão original a história começa na Suíça, não no Marrocos, e os protagonistas são pais de uma menina.
- O filme de 1956, que vocês assistiram, é uma refilmagem de um filme homônimo do diretor, de 1934. Na versão original a história começa na Suíça, não no Marrocos, e os protagonistas são pais de uma menina.
- No livro Truffaut Hitchcock, Hitchcock conta como teve a idéia do assassino atirar no exato momento em que se ouve o único toque dos pratos. Segue o trecho extraído do livro:
“A idéia dos címbalos (pratos) me foi inspirada por um desenho humorístico ou, mais exatamente, por uma série de pequenos desenhos que ocupavam quatro páginas de uma revista do gênero de Punch (revista semanal britânica de humor e sátira, publicada de 1841 a 1992 e de 1996 a 2002). Mostrava um homem que acorda. Ele sai da cama, vai ao banheiro, gargareja, barbeia-se, toma um banho de chuveiro, veste-se, toma seu café-da-manhã. Tudo isso em pequenos desenhos separados. Em seguida põe o chapéu, o casacão, pega seu estojinho de couro em que guarda o instrumento de música e vai para a rua, sobe no ônibus chega à cidade e entra no Albert Hall (sala de espetáculos em South Kensington, Londres, com capacidade para cerca de 8000 pessoas). Pega a entrada dos artistas, tira o chapéu, o casaco, abre seu estojo e retira uma pequena flauta; junta-se aos outros músicos e anda com eles até o pódio. Afinam os instrumentos, nosso homem senta-se em seu lugar. Chega o maestro, dá o sinal e se inicia a grande sinfonia. O homenzinho está sentado, espera, vira as páginas. Finalmente levanta-se da cadeira, pega seu instrumento, aproxima-o da boca , e, após um gesto específico do maestro, sopra uma nota na flauta: “blup”. Em seguida, guarda o instrumento, sai discretamente do palco, pega seu chapéu e seu casacão, vai para a rua. Está escuro. Ele sobe no ônibus, chega em casa, janta, vai para o quarto, vai ao banheiro, gargareja, põe o pijama, vai dormir e apaga a luz”.
Por isso que Hitchcock deixa claro no início do filme que um simples toque de pratos pode mudar a rotina de uma família americana. É como se o diretor transformasse um pequeno ato (dentro da orquestra) como o grande ato de seu filme. Genial!
- A seqüência do Albert Hall dura doze minutos e não possui uma única palavra de diálogo.
- Algumas cenas do filme no Marrocos foram realizadas durante o Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos.
- Devido ao calor marroquino, durante as filmagens Hitchcock se permitiu usar uma camiseta. Normalmente ele e a equipe usavam terno durante a realização de qualquer filme.
- A cena do restaurante típico foi incluída depois que o diretor foi a um estabelecimento marroquino comer Linguado. A princípio ele queria mandar trazer o peixe da Europa, não acreditando que no Marrocos havia os melhores exemplares da iguaria. No restaurante, achou os hábitos marroquinos à mesa um tanto exóticos e decidiu incluí-los no filme.
- Quando ouviu pela primeira vez a música "Que sera, sera", Doris Day recusou-se a gravá-la, alegando tratar-se de uma música infantil. A música não só foi a vencedora do prêmio Oscar de melhor canção original em 1956, como se tornou o maior sucesso da carreira da cantora e atriz.
2 comentários:
Eu pensava que ele estava lá no restaurante...
Você poderia colocar as datas dos filmes...
Sacanagem colocar ele ali no meio..shauhsuas...eu achei que ele tva na orquestra
vou fazer que nem o Victor
http://menteinsanadelacerda.blogspot.com/
Fiz faz pouco tempo,tem pouca coisa mas entrem..por favor =D
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