Mais uma vez fui tomado por um orgulho quase paterno ao observar o desempenho e empenho de meus alunos nessa 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. Antes de qualquer coisa, saibam que me sinto privilegiado por ter diante de mim, todas as manhãs, jovens com o potencial criativo de vocês. Saibam que, antes de professor, sou aluno ao observar as ações de vocês firmadas no bem.
Das três equipes participantes, apenas uma vai para a final na Unicamp, mas saibam, com toda a certeza, que todos vocês são campeões! Notas, pontos, títulos e popularidade são recompensas ínfimas, se comparadas com atitudes virtuosas. Agora é hora de torcermos para a Isabela, a Daniela e o P2 (Felippe). São eles que vão levar esse espírito bom, que paira sobre nosso colégio, até Campinas. Boa sorte!
Queria aproveitar para agradecer todos que ajudaram direta ou indiretamente nossos alunos nessa jornada, mas em especial à Fabiola, que ofereceu um sorriso para nossas equipes após cada etapa. Também não podia deixar de agradecer à tia Francisca pelas cópias e pela energia que me transmitia todas as vezes que eu a procurei para xerocar as questões das novas etapas. Muito obrigado.
Abaixo, segue um texto escrito pela aluna Ana Eliza. Ela não passou para a fase presencial da Olimpíada, mas, como vocês vão ler, tirou um enorme proveito dessa experiência.
Reflexões de uma vida
por Ana Eliza
“A vida é feita de altos e baixos, erros e acertos, vitórias e derrotas”, disse alguém sábio em algum momento da história. Realmente, desde nosso primeiro momento percebemos que não é só de rosas e alegrias que há de se viver a vida. Seu lado obscuro e maléfico espreita em cada beco escuro, em cada esquina, e uma hora ou outra é com ele que nos depararemos.
O que fazer então? O que fazer quando depois de tanto “suor e lágrimas” a vida nos retribuir com pontapés e decepções? O mínimo a fazer é olhar em frente, com a cabeça erguida tendo em mente que será melhor em uma próxima vez.
Mas se a vida é feita de vitórias e derrotas o que fazer quando tudo o que recebemos são os desapontos? Para que serve o erro, a não ser para nos fazer enfraquecer e desistir? Para que acertar tanto, se no final erraremos de novo? Não sei a resposta dessa pergunta, tão pouco conheço alguém que saiba.
Quer uma sugestão? Não desista. Lutamos tanto para chegar até aqui, para que desistir? Para que enfraquecer? Por que levar a vida a esmo, se temos a chance de ganhar, se temos o privilégio de escolher? É disso que precisamos. De pessoas que pensem, que escolham, que sintam. De pessoas que possam construir um mundo melhor.
Um mundo melhor onde erros e acertos serão instrumentos e combustíveis para a vitória. Onde os erros nos farão refletir e nos darão forças para vencer, para acertar, para colher os frutos de nossas escolhas.
Então, por mais que a vida te derrube, por mais que façam com que pense que não há mais nenhuma chance, pare e pense. Sempre haverá uma chance para quem se compromete.
Viva sua vida. Brinque, estude, ria, chore, mude, se machuque. Ajude o outro, seja egoísta uma vez ou outra. Abrace seu irmão. Abrace seu amigo. Agradeça seu professor. Ame, ame, ame. Ame com todas as forças todos os dias. Diga “eu te amo”. Diga “obrigada”. Faça da vida seu parque de diversões, sem esquecer as responsabilidades. Escreva, se expresse, leia, conheça. O conhecimento acima de tudo é o que levaremos sempre conosco. Acerte sempre. E erre muitas, muitas vezes. E, no final, recolha por si mesmo os louros da vitória.
Das três equipes participantes, apenas uma vai para a final na Unicamp, mas saibam, com toda a certeza, que todos vocês são campeões! Notas, pontos, títulos e popularidade são recompensas ínfimas, se comparadas com atitudes virtuosas. Agora é hora de torcermos para a Isabela, a Daniela e o P2 (Felippe). São eles que vão levar esse espírito bom, que paira sobre nosso colégio, até Campinas. Boa sorte!
Queria aproveitar para agradecer todos que ajudaram direta ou indiretamente nossos alunos nessa jornada, mas em especial à Fabiola, que ofereceu um sorriso para nossas equipes após cada etapa. Também não podia deixar de agradecer à tia Francisca pelas cópias e pela energia que me transmitia todas as vezes que eu a procurei para xerocar as questões das novas etapas. Muito obrigado.
Abaixo, segue um texto escrito pela aluna Ana Eliza. Ela não passou para a fase presencial da Olimpíada, mas, como vocês vão ler, tirou um enorme proveito dessa experiência.
Reflexões de uma vida
por Ana Eliza
“A vida é feita de altos e baixos, erros e acertos, vitórias e derrotas”, disse alguém sábio em algum momento da história. Realmente, desde nosso primeiro momento percebemos que não é só de rosas e alegrias que há de se viver a vida. Seu lado obscuro e maléfico espreita em cada beco escuro, em cada esquina, e uma hora ou outra é com ele que nos depararemos.
O que fazer então? O que fazer quando depois de tanto “suor e lágrimas” a vida nos retribuir com pontapés e decepções? O mínimo a fazer é olhar em frente, com a cabeça erguida tendo em mente que será melhor em uma próxima vez.
Mas se a vida é feita de vitórias e derrotas o que fazer quando tudo o que recebemos são os desapontos? Para que serve o erro, a não ser para nos fazer enfraquecer e desistir? Para que acertar tanto, se no final erraremos de novo? Não sei a resposta dessa pergunta, tão pouco conheço alguém que saiba.
Quer uma sugestão? Não desista. Lutamos tanto para chegar até aqui, para que desistir? Para que enfraquecer? Por que levar a vida a esmo, se temos a chance de ganhar, se temos o privilégio de escolher? É disso que precisamos. De pessoas que pensem, que escolham, que sintam. De pessoas que possam construir um mundo melhor.
Um mundo melhor onde erros e acertos serão instrumentos e combustíveis para a vitória. Onde os erros nos farão refletir e nos darão forças para vencer, para acertar, para colher os frutos de nossas escolhas.
Então, por mais que a vida te derrube, por mais que façam com que pense que não há mais nenhuma chance, pare e pense. Sempre haverá uma chance para quem se compromete.
Viva sua vida. Brinque, estude, ria, chore, mude, se machuque. Ajude o outro, seja egoísta uma vez ou outra. Abrace seu irmão. Abrace seu amigo. Agradeça seu professor. Ame, ame, ame. Ame com todas as forças todos os dias. Diga “eu te amo”. Diga “obrigada”. Faça da vida seu parque de diversões, sem esquecer as responsabilidades. Escreva, se expresse, leia, conheça. O conhecimento acima de tudo é o que levaremos sempre conosco. Acerte sempre. E erre muitas, muitas vezes. E, no final, recolha por si mesmo os louros da vitória.
3 comentários:
Sem palavra... Ambos os textos são realmente puros e verdadeiros... Parabéns como sempre ao sor Carlos, e a Ana... Sempre encantando com os textos!
Bjos!
Júlia
Obrigado, Júlia!
Agora, como você perdeu a timidez de escrever e até colaborou com o meu blog, que tal você começar a escrever no seu? Eu vi que você tem um blog, mas que ainda está aguardando uma estreia! ;o)
Um abraço!
Hum, é verdade sor... Eu criei já um endereço, mesmo sem saber direito o nome, mas esse é um projeto que desejo muito começar mas me falta tempo, e acho que um simples... começo... e ai a coisa vai andar.
Mas vou começar, até já tive algumas ideias,agora é só escrever... hahaha
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