Por...

...Júlia Audujas Pereira

Cuba sob meus olhos

Tive a grande oportunidade de conhecer esse lugar para onde sempre quis ir, consegui embarcar naqueles meus devaneios que tinha nas aulas de história e geografia, quando estudávamos um pouquinho da história de Cuba, ou nos filmes que os professores recomendavam, como o do Che; e talvez esse tenha sido o ponto que sempre me fez olhar para Cuba com uma inexplicável admiração. Mesmo que nenhum país seja perfeito, primeiramente, Cuba abrigou Che, homem que sempre foi inspiração para mim, pois correu atrás de seus objetivos de vida e foi, sem mais delongas, um homem livre. E também porque esse é um país de ideias, que, em minha opinião, foram colocadas acima do que simplesmente a sua economia. Mas como disse, nenhum país é perfeito, Cuba também não, e aí é que estão muitos e muitos motivos para criticar esse país tão estranho para o mundo e para a atualidade.

Mas agora, falando sobre como foi a ida para lá... Fiquei em Cuba oito dias: cheguei dia 20 e fui embora dia 28 de julho. Tivemos primeiro de ir (já que fui com a minha família) de São Paulo até o Peru, para de lá pegar o voo para Cuba, algo que foi muito bom também, pois pude conhecer, mesmo que pouco, uma cultura diferente que, mesmo tão próxima de nós, não sabemos quase nada dela, talvez porque fomos colonizados por um outro povo... Bom, de qualquer maneira, o Peru foi um ar que gostei de respirar, uma cultura que consegui ver, mesmo que só no aeroporto, pois as músicas típicas tocavam nas lojas e os traços Incas apareciam nos artesanatos.

Voamos em direção a Cuba e, quando o avião estava pousando em “La Havana”, já se via um cenário estranho para os olhos de uma menina que vive num mundo capitalista: era uma área bem deserta, nada de outdoors com marcas apontando para você ou muitos aviões estacionados, ou um super aeroporto. Era uma pista longa e vazia, com no máximo mais três aviões além do nosso. Ao descer, a primeira coisa que olhei e que realmente me chocou foi ver a cor do aeroporto. Por dentro e por fora, todas as paredes eram vermelhas! Isso realmente foi uma crítica bem exagerada, pois imediatamente me lembrei do vermelho como a “cor dos comunistas”, mas não posso de maneira alguma dizer que esse era o motivo da cor das paredes, pois talvez fosse somente a cor do aeroporto, apesar de que, em qualquer país que estejamos, muitas vezes o Estado nos influencia em pequenas coisas. Chegamos, enfim, as malas demoraram um pouquinho. Na hora de passar na “Imigração”, reparei que era bem rígida, talvez porque não seja necessário ter visto para entrar em Cuba.


Ruas de Havana
No táxi, ao sair do aeroporto já se sentia o calor daquela ilha tão “caliente”. Fui observando as pessoas que andavam pelas ruas e elas, para resistir ao calor constante, usavam, na maioria, calças jeans e muitas mulheres usavam saias armadinhas. Todos tinham um jeito único, típico, encantador, com um olhar diferente e mais profundo. Mas, de repente, começamos a entrar fundo na cidade e as ruas ficaram mais estreitas, e dos dois lados havia somente casas, umas encostadas nas outras, com portões de grades muito bem trabalhadas e ricas em detalhes, uma arquitetura tipicamente espanhola, mas já desgastada, além de já se ver os famosos carros antigos dos anos 1950 e 1960, muitos da linha soviética. De certo modo, a arquitetura às vezes me lembrava alguns prédios ou casas antigas que ainda conseguimos ver no centro de São Paulo. Parei para pensar e era como se eu tivesse voltado à época do meu avô, no bom sentido; era como se o tempo não tivesse passado naquela cidade. Mas quero que uma coisa fique clara: não é justo generalizar uma nação desse jeito, pois isso é o cenário, jamais o povo.
Avenida e prédios em Havana
O hotel ficava próximo aos outros hotéis e na parte de Havana que era chamada de “Havana nova”, pois era uma divisão que se tinha da cidade. Imagine a cidade em duas partes, Leste e Oeste, com uma pontezinha que era como uma “fronteira”: a parte Oeste era a “Havana velha”, com toda a arquitetura e estilo espanhol. Ali estavam os pontos turísticos e monumentos históricos. A parte Leste era a “Havana nova”, com arquitetura e estilo americano, onde se viam casas e avenidas grandes e largas sem portões, com o típico gramado verde americano. No entanto, essas antigas casas ou mansões eram praticamente todas usadas como consulados ou sedes para organizações do governo. Dois períodos marcantes da história de Cuba que estavam nitidamente representados na cidade.

No dia 21 de julho, saímos para conhecer a cidade. “Cruzamos a pontezinha” e, de um lado da avenida, se via, além do parapeito de cimento o mar típico das ilhas do Caribe, um azul esverdeado, muito transparente; do outro lado, se viam os prédios e as casas, alguns com pilares ou arcos, outros com portões feitos de grades que, mesmo já desgastadas, conservavam seu estilo épico e rico de detalhes.

A cidade
Primeiramente, fomos ao Museu Ciudade La Havana, um prédio grande e formoso, onde antigamente fora o palácio do governo, onde não entendi bem, ah... Não falo nada de espanhol! Rsrsrs! Mas pelo homem que me explicava sobre lá eu entendi que na época que a ilha era colonizada pelos espanhóis o “Rei e a rainha de lá” moravam ali... Tanto que o acervo do museu é só de objetos, artigos e relíquias como carruagens, bandeiras com os brasões, móveis, chaves enormes que eram das portas e muitas outras coisas espanholas.

Museu Ciudade La Havana
Fui também à Praça das Armas, que é um lugar bem famoso. Acho que é pelo fato de ao seu redor ter muitos dos principais pontos turísticos, mas também porque é a única praça onde se tem árvores e, consequentemente, sombra, e isso é um ponto diferente. Essa praça fica lotada de pessoas que montam estandes, barracas onde comercializam livros usados por um preço bem em conta – como os nossos sebos, a diferença é que a variedade entre os tipos de livro é muito pouca, já que encontrei muitos livros sobre a revolução cubana e livros infantis. (Obs.: pelo meu olhar de curiosa, achei que os livros eram censurados e supervisionados pelo Estado, pois não havia nada de críticas ou assuntos diversos; achei também que eles cultivam muito a cultura de ler, pois ela é muito divulgada e apoiada pelo povo, há muitas bibliotecas e vemos livros à venda em muitos lugares.)

Quando estava voltando, apesar de que no museu as funcionárias tivessem nos avisado para tomar cuidado com nossos objetos, não passamos por nada e nem senti que há muita violência. O que havia, e muito, eram pessoas que pediam coisas, tais como caramelo, bala, chiclete, chocolate, roupas, sapatos etc. Caso não tivéssemos algo para dar, a pessoa grudava em você até que você desse pelo menos um peso (moeda cubana) à ela. Outra coisa que percebi é que quando o carro passava pelas ruas de bairros, aquelas mais estreitas com sobrados uns colados nos outros, ou quando andávamos pelas ruas, todos olhavam para nós, percebiam que éramos turistas e, muitas vezes, se aproximavam com o instinto de garantir o seu dinheiro, talvez como o único meio de consegui-lo.

Sobre o povo cubano... Eles são batalhadores, humildes, mas não achei tão receptivos aos turistas (é claro que não podemos generalizar), a não ser quando falamos que éramos brasileiros, aí todos abriam um sorriso e diziam: “Oh! Nós amamos o Brasil!” ou “Oh! Melhor futebol do mundo!”. Até hoje ainda não entendi realmente o porquê de tanta admiração dos cubanos pelos brasileiros... Vocês têm alguma teoria para isso? Rsrsrsrsrs!

No dia seguinte, fomos ao Museu La Revolución. Era um prédio muito bonito com uma cúpula gigante ao centro no teto, era bem abafado e havia muitas fotos de toda a revolução, desde os corpos mortos até quando Fidel e Che saem pelas ruas anunciando “la revolución”. Também consegui ver alguns objetos dos guerrilheiros, como armas, mapas, bandeiras, símbolos, cartas etc. Mas algo que percebi... Era que lá o que estava exposto mostrava sempre os guerrilheiros e o Fidel, até mesmo em um “tom” de crítica, de se mostrar o genocídio, as mortes etc. Mas a imagem do Che, embora eu a tivesse visto constantemente nos muros, nas estátuas, nos monumentos, nos pontos históricos, nas lembrancinhas, nos produtos cubanos e até mesmo na moeda (nota de 3 pesos), lá no museu apareceu muito pouco. Para mim, ele é considerado o herói de tudo, aquele que ajudou a revolução, mas não o mesmo que implantou uma ditadura, esse papel é jogado para o Fidel.

Museu La Revolución
Logo na saída de Havana, indo para Varadero, onde fiquei mais seis dias, conseguimos passar no São Carlos de La Cabana, uma antiga fortaleza desativada há muito tempo e que agora é somente para visitação e abriga um pequeno museu em homenagem ao Che. Ela fora construída pelos espanhóis para proteger a ilha; hoje tem uma outra ao lado dela que ainda é utilizada pelo exército. Foi interessante poder ver toda aquela estrutura, a entrada com portas no estilo medieval que abaixavam e levantavam ficando um vale embaixo que separava os dois lados; depois, lá dentro, andando pelos caminhos de pedra no chão, vendo as cabines dos soldados e os canhões apontados para todos os lados, era como se eu estivesse em um lugar medieval tipicamente espanhol e tão distante da própria Espanha. E a paisagem que se podia ver, com o mar passando em um estreito caminho que separava o forte do porto e de toda a cidade (algo estratégico, já que os navios teriam de passar por ali)... Como disse, havia um espaço dedicado ao Che, eram umas duas ou três salas que foram usadas por ele, quando foi comandante dali. Estão expostos quadros com fotos dele, alguns escritos contando desde o seu nascimento até a sua morte e também alguns de seus objetos pessoais, como uma arma e objetos que usava como médico.

Ruas de São Carlos de La Cabana
 
Entrada de São Carlos de La Cabana
Quando cheguei em Varadero, encontrei algo que é mágico e esplêndido naquela ilha. Além de toda e qualquer diferença política e social que há, podia-se ver uma cor, uma transparência que já tinha visto em fotos, mas, de verdade, nunca acreditei: era o mar diante dos meus olhos com tamanha pureza, claro como o azul mais claro, transparente como tudo, pois podíamos entrar para nadar no ponto onde a água já cobria até os ombros e poder ver os pés e o chão, uma areia branca como as nuvens e com uma água tranquila, sem ondas, somente algumas marolas, uma real pérola que as ilhas do Caribe guardam muito bem. É o mar e as belas praias que atraem os turistas para lá. Mas esses não eram os meus motivos, então, nos últimos dias de viagem, saímos de manhã do hotel e pegamos a estrada para ir pra Santa Clara, uma outra cidade que ficava a três horas de Varadero.

Santa Clara é uma das principais cidades para a revolução e foi lá que o Che, como comandante do grupo de guerrilheiros, conseguiu invadir o trem blindado que carregava armamentos para a capital, a mando do Batista, o que governava antes da revolução. Ele sabia que havia grupos rebeldes querendo dar um golpe, então mandou esse trem blindado para reforçar as bases da capital, símbolo da nação e ponto estratégico para conseguir dar o golpe. Mas o grupo revolucionário o surpreende e toma o mesmo trem ainda quando passava por Santa Clara, é... Me contaram essa história sobre o trem e ele está lá, ao lado da linha até hoje, com os vagões abertos em que podemos entrar e ver alguns objetos, placas que explicam essa história e fotos com os nomes dos guerrilheiros (principalmente do Che). 

Trem em Santa Clara
Outro lugar em Santa Clara que visitei foi o mausoléu do Che, lugar dedicado inteiramente a ele. No nível da rua, há uma grande parede de pedra com vários rostos do Che esculpidos em diferentes fases de sua vida. Ao lado, há uma marquise, toda de pedra, com trechos de uma carta que o Fidel escrevera para o Che. Sob a marquise, havia a estátua dele, símbolo grandioso que é até mesmo quando representado na nota de 3 pesos. Quando entrei nas duas salas que foram construídas, não podíamos tirar fotos, mas tenho a imagem na minha cabeça: a primeira era pequena, um pouco escura, silenciosa e todos mostravam respeito por aquele lugar. Na parede, havia os “buracos” com as cinzas de cada guerrilheiro morto, cada um com uma plaquinha com seu rosto, nome e mais algumas informações esculpidos na pedra. Ao centro da parede estavam as cinzas do Che, de modo memorável, mas confesso que aquilo me impressionou, pois admiro muito esse herói e, de repente, estar diante dos meus olhos a sua “lápide”... Foi estranho pensar que os heróis também morrem em sua necessidade física, como qualquer ser humano, mas o que me intrigou é que aqueles restos mortais, que sabia que estavam ali, não valiam de nada, pois ele continua vivo na memória e na cultura do povo. E esta é a real vida, para mim.

Mausoléu
Depois dessa sala, havia outra ao lado com objetos e fotos do Sr. Ernesto Guevara de La Serna desde a sua infância, com os pais na Argentina, quando se formou em medicina, e também quando se tornou guerrilheiro. Havia de tudo, cartas que escrevera, seu diploma e jaleco quando médico, alguns livros, receitas médicas passadas por ele, seus mapas, máquinas de escrever e fotográfica, sua roupa de guerrilheiro, sua boina (a clássica, símbolo dele), entre muitas outras coisas e fotos.


Saindo de lá, já para voltar para Varadero, do outro lado da rua havia duas placas, como outdoors: uma com o rosto do Che e de mais alguns homens com a frase “No existe fuerza in el mundo capaz de aplastar, LA FUERZA DE LA VERDAD , Y LAS IDEAS” e a outra com os dizeres “Queremos que sean como El Che. (Fidel)”. Estou contando isso só agora, mas desde que cheguei em Cuba vi placas com frases nacionalistas ou com fotos do Che ou do Fidel, isso nas cidades de Havana, Varadero, Santa Clara, nos muros dos estabelecimentos, nos quadros dentro dos restaurantes, nos adesivos, nas lembrancinhas e em muitas placas por todas as estradas. Bom, a diferença dos nossos outdoors é que não nos bombardeavam com marcas, mas com ideias políticas, além de que dia 26 de julho é a data que comemoram a revolução, que completou 52 anos, então algumas das placas e bandeiras hasteadas que vi eram em comemoração ao dia. Mas isso é só uma desculpa, pois vi algumas placas ou escritos pintados nos muros das casas e dos centros militares que ainda eram dos “50 años de la revolución”, quer dizer, isso é uma coisa fixa e constante para eles. No mesmo dia, na celebração, Fidel falara na televisão com um discurso patriota e bem crítico aos EUA, mas o estranho é ver como mesmo agora que o Raul está no poder, Fidel continua sendo o símbolo de líder: só ele discursou no dia 26 de julho e só ele apareceu no jornal.

Não acho isso bom, pois é um meio de influenciar as ideias do povo e manter um controle. Mas também não acho que isso é uma coisa feita somente pelo governo, pois, para mim, a população na sua maioria não está revoltada contra esse regime. A parte da população mais instruída e que tem consciência de como está o resto do mundo vai embora de lá, legalmente ou ilegalmente. Essa ideia da revolução está na cultura deles, ainda há a geração que viveu esta fase e hoje conta para seus filhos e netos, quer dizer... Para mim, essas ideias estão na cultura, na mente, no que cada um pensa e vive e, realmente, a maior parte dos cubanos, os mais pobres, não está revoltada com o regime militar... Parece que sentem que a situação melhorou com Fidel no poder, como vi em alguns gráficos expostos no Museu Ciudade La Havana: mais médicos e professores formados, mais escolas e hospitais construídos e melhorados etc. Tudo o que precisam têm com qualidade, a diferença é que não podem ter uma TV com programas sem censuras, ou um jornal com foco para eles, mostrando a realidade e não somente o que os governantes querem que saibam. Eu comprei um jornal, o único jornal que eles têm, o Gramma. Só consegui achá-lo em uma loja no pequeno aeroporto de Havana e ele era atrasado, do dia 25 de julho e já era dia 28 quando comprei... Todo cheio de fotos do Fidel, “atos nobres” do governo e críticas feias sobre Miami. Mas agora, continuando a minha rota...

No último dia, como estávamos em Varadero, tivemos de ir para Havana, já que lá está o único aeroporto de toda a ilha. No caminho, com uma sobra de tempo, tentei passar no último lugar que queria ir e só o conhecia por uma foto que tinha um obelisco do Che enorme na parede de um prédio e não sabia onde ficava. Fiquei perguntando para um monte de gente, ninguém sabia, mas, já nas últimas horas em Cuba e quase desistindo de conseguir ver o tão esperado lugar, o moço que nos levava conseguiu entender onde queríamos ir e nos levou à “real Praça de La Revolución”. Era uma área enorme, toda cimentada, vazia, sem árvore nenhuma (lembram que a Praça das Armas era uma das únicas que tinha árvores?). Acho que isso é comum lá e ao seu redor passavam avenidas, dos outros quatro lados havia o “Palácio do Governo” com uma torre ao centro, e os ministérios, onde, na parede externa com face para as avenidas, estava fixado, de um tamanho enorme, um prédio com o obelisco do rosto de Camilo com uma frase “Vais bien Fidel”, e no outro com o rosto do Che com a última frase que colocou na carta de despedida antes de partir para a Colômbia “Hasta la vitória siempre”. Mesmo com algumas críticas sobre isso, eu sou apaixonada pelo Che e, como para Cuba e para mim ele é um herói, fiquei maravilhada em ter conseguido ir ao lugar que sempre me imaginei quando fosse para lá.

Com tudo o que vi, senti e pensei, Cuba foi uma das minhas maiores experiências. Um país pelo qual, por mais críticas que se tenha e falhas que haja, eu sou realmente apaixonada por conta de sua história (desde o período colonial), de seus heróis, de sua ideologia que foi capaz de enfrentar o mundo até hoje etc. Apesar de que tenho senso crítico para ver que nenhum governo pode ter a condição de domar as ideais e a liberdade de seu povo. Obrigada pela oportunidade que o professor Carlos me deu e a todos vocês que leram o texto. Caso queiram saber mais ou se tiverem alguma crítica, sugestão ou dúvida, podem me mandar um e-mail no jaudujas@ig.com.br, estou à disposição.


3 comentários:

Unknown disse...

Nossa, deu até vontade de ir para Cuba. Só não sei se pela beleza e riqueza histórica do país, ou por seu relato rico em detalhes que dá até para imaginar a ilha. Muito bom!!

Camilla Wootton Villela disse...

Baixou um Fernando Morais por aqui?
Que coisa linda. Parabéns, Júlia! Tenho certeza que essa viagem representou muito para você. Seus relatos ficaram ótimos e deu vontade de conhecer a Cuba que tem nos seus olhos. As fotos estão maravilhosas, que lugar!
É uma reportagem completa. Está pronta pra lançar "A Ilha 2"? rs.

Um beijo.

Is disse...

Meu Ju, vc escreve demais, até mais do q vc fala...!