Lia, dia desses, uma biografia de D. Pedro I em que a autora, Isabel Lustosa, faz uma alusão à figura de Macunaíma, definindo o Imperador como um herói sem nenhum caráter. Livro bom, da Coleção Perfis Brasileiros, Editora Companhia das Letras. Durante a leitura, me deparo com uma descrição da educação destinada às mulheres no início do século XIX, aqui no Brasil: "Até 1815, a educação feminina se restringia ao aprendizado de orações e de alguns cálculos de memória, não sabendo a maior parte das mulheres nem ler, nem escrever, nem fazer as operações. Seu único lazer consistia nos trabalhos de agulha. Os pais e os maridos favoreciam essa ignorância a fim de impedir a correspondência amorosa. Foi apenas a partir de 1820 que a educação feminina tomou verdadeiro impulso, como atesta Debret: 'Os meios de ensino multiplicaram-se de tal maneira de ano para ano que, já hoje, não é raro encontrar-se uma senhora capaz de manter uma correspondência em várias línguas e apreciar a leitura, como na Europa'".
[Esse livro é uma boa indicação para aqueles que já leram o 1808, do Laurentino Gomes, e querem continuar a acompanhar os acontecimentos que se sucedem à vinda da família real para o Brasil, ou mesmo dar continuidade a essa saga, só que agora tendo como personagem central o controverso D. Pedro I]
[Esse livro é uma boa indicação para aqueles que já leram o 1808, do Laurentino Gomes, e querem continuar a acompanhar os acontecimentos que se sucedem à vinda da família real para o Brasil, ou mesmo dar continuidade a essa saga, só que agora tendo como personagem central o controverso D. Pedro I]
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