Eu não sei muita coisa do céu, muito menos do espaço. Do espaço eu só sei que se você tiver soluço e sua mãe pedir para você tomar água de ponta-cabeça, tudo fica mais fácil. E pelo o que andei lendo sobre os 40 anos da chegada do homem à lua, pra se saber das coisas do espaço não é necessariamente preciso pisar em Marte, na Lua, ou nos anéis de Saturno – acho que isso não é possível nem que alguém quisesse; nem tampouco construir estações espaciais. Os robôs são capazes de fazer todo o trabalho por um custo muito menor. A obsessão de pisar na lua foi mais uma das idéias americanas de se firmar como nação mais poderosa do mundo durante a Guerra Fria; e não uma atitude ligada, exclusivamente, ao desenvolvimento científico.
Ao acompanharmos os acontecimentos que antecedem a frase histórica pronunciada pelo astronauta Neil Armstrong, quando ele deu o primeiro “pulinho” na superfície esburacada da Lua, fica claro o receio dos americanos, que temiam ver os soviéticos se destacarem na exploração espacial; o que em tempos de Guerra Fria seria uma derrota e tanto.
Então, vamos aos fatos. Em 1957, no dia 4 de outubro, a URSS coloca o Sputnik, um satélite artificial, na órbita da Terra. Ôpa, como assim? Os soviéticos saíram na frente? Pois é, foi por conta disso que se deu início a corrida espacial. URSS 1 x 0 EUA. Em novembro do mesmo ano os soviéticos lançam o segundo satélite artificial, o Sputnik 2. Foi esse satélite, bem maior que o anterior, que colocou em órbita o primeiro ser vivo da Terra, a cadela Laika. Não, ela não está rodando em volta da Terra até hoje. Coitada, morreu sete horas depois do lançamento, provavelmente foi vítima do estresse da viagem – é sério, não estou brincando. Que triste. Mas, continuando a contagem: URSS 2 x 0 EUA. No ano seguinte, 1958, os americanos mandam seu primeiro satélite, o Explorer-1. Sem novidades, os soviéticos já haviam feito a mesma coisa duas vezes antes, e mais, uma delas com tripulação – coitada da Laika. Tudo bem, somaram 1 ponto. URSS 2 x 1 EUA. A resposta dos soviéticos foi além do esperado: Yuri Gagárin, em 12 de abril de 1961, é o primeiro ser humano a voar em órbita da Terra. Engraçado, esse personagem parece secundário na história das viagens espaciais. Continuando: URSS 3 x 1 EUA. No mês seguinte, o então presidente dos EUA, John Kennedy, em pronunciamento, declara que o principal objetivo da NASA deverá ser o de levar um homem à Lua e retorná-lo, são e salvo, à Terra até o fim da década de 60. Criaram a missão Apollo e você sabe o fim da história. Em 20 de julho de 1969 o mundo assistiu a transmissão ao vivo da chegada do homem à Lua, e os EUA viraram o jogo que perdiam de 3 x 1.
A grande sacada dos americanos foi mexer com o imaginário humano, já que a chegada do homem à Lua transformou aquilo que só era possível no cinema ou nos livros, em realidade. Michael Jackson, na época, com seus dez anos, talvez tenha tido a idéia de caminhar na Lua, naquela noite 20 de julho, diante da TV. Quem sabe? Era possível, ele viu com seus próprios olhos.
Ao acompanharmos os acontecimentos que antecedem a frase histórica pronunciada pelo astronauta Neil Armstrong, quando ele deu o primeiro “pulinho” na superfície esburacada da Lua, fica claro o receio dos americanos, que temiam ver os soviéticos se destacarem na exploração espacial; o que em tempos de Guerra Fria seria uma derrota e tanto.
Então, vamos aos fatos. Em 1957, no dia 4 de outubro, a URSS coloca o Sputnik, um satélite artificial, na órbita da Terra. Ôpa, como assim? Os soviéticos saíram na frente? Pois é, foi por conta disso que se deu início a corrida espacial. URSS 1 x 0 EUA. Em novembro do mesmo ano os soviéticos lançam o segundo satélite artificial, o Sputnik 2. Foi esse satélite, bem maior que o anterior, que colocou em órbita o primeiro ser vivo da Terra, a cadela Laika. Não, ela não está rodando em volta da Terra até hoje. Coitada, morreu sete horas depois do lançamento, provavelmente foi vítima do estresse da viagem – é sério, não estou brincando. Que triste. Mas, continuando a contagem: URSS 2 x 0 EUA. No ano seguinte, 1958, os americanos mandam seu primeiro satélite, o Explorer-1. Sem novidades, os soviéticos já haviam feito a mesma coisa duas vezes antes, e mais, uma delas com tripulação – coitada da Laika. Tudo bem, somaram 1 ponto. URSS 2 x 1 EUA. A resposta dos soviéticos foi além do esperado: Yuri Gagárin, em 12 de abril de 1961, é o primeiro ser humano a voar em órbita da Terra. Engraçado, esse personagem parece secundário na história das viagens espaciais. Continuando: URSS 3 x 1 EUA. No mês seguinte, o então presidente dos EUA, John Kennedy, em pronunciamento, declara que o principal objetivo da NASA deverá ser o de levar um homem à Lua e retorná-lo, são e salvo, à Terra até o fim da década de 60. Criaram a missão Apollo e você sabe o fim da história. Em 20 de julho de 1969 o mundo assistiu a transmissão ao vivo da chegada do homem à Lua, e os EUA viraram o jogo que perdiam de 3 x 1.
A grande sacada dos americanos foi mexer com o imaginário humano, já que a chegada do homem à Lua transformou aquilo que só era possível no cinema ou nos livros, em realidade. Michael Jackson, na época, com seus dez anos, talvez tenha tido a idéia de caminhar na Lua, naquela noite 20 de julho, diante da TV. Quem sabe? Era possível, ele viu com seus próprios olhos.
2 comentários:
Nossa!
Esse texto me deu grandes idéias,
acho que merece um desenho!
Parabéns mais uma vez Carlos, tá muito bom!
Abraço
Ôpa, um desenho! Êba!
Postar um comentário