Ufa! Tardou, mas não falhou! Até meia-noite é domingo, não é mesmo?
Nessa última semana, achei que a Anne Frank estava escrevendo melhor. Vocês também tiveram essa impressão? Acho que a dedicação dela aos estudos e a paixão que demonstrava sentir pelos livros começaram a fazer toda a diferença na hora de escrever para Kitty. Concordo com o que a Julia Audujas, da 1ª série, disse sobre o talento de Anne como escritora. Talves, se o destino tivesse sido mais paciente e ela tivesse conseguido sobreviver até o término da guerra, hoje ela teria vários livros publicados. Por falar nisso, vocês sabem que existe outro livro escrito por ela e publicado aqui no Brasil? Pois é, eu também me surpreendi quando minha esposa chegou aqui em casa com ele na mão. O título é Contos do esconderijo. Eu ainda não o li, mas me parece que são as histórias que Anne criava no Anexo, como ela relatou no dia 7 de Agosto de 1943: “Há algumas semanas comecei a escrever uma história, uma coisa que imaginei do princípio ao fim, e gostei tanto que os produtos de minha pena começaram a formar pilhas.”. Esse “formar pilhas” confirma o interesse dela pelo ofício de escritora. Vocês também gostam de escrever histórias? Eu gosto. Um dia poderíamos trocar nossas histórias, que tal? Acho que seria interessante.
O humor de Anne variou muito nas páginas dessa semana. Acho que, além da situação em que ela se encontra, os hormônios têm uma parcela de culpa nisso. Anne está começando a dividir com Kitty (ou seja, comigo e com vocês) as descobertas e transformações do seu corpo, o que está carregado de novos interesses e novas curiosidades. Ela também está mais madura, começando a deixar de lado um pouco daquela menininha mimada de 1942. Exemplo disso é quando ela decide rever o seu comportamento com a Sra. van Daan e assume ter sido a causadora de muitas das discussões que teve com ela.
O Dr. Dussel – que na foto da minha edição, parecia ser um senhor tão educado e simpático – parece ser um chato. Ou será que Anne transferiu para ele o que sentia pela Sra. van Daan? Bem, mas que ele errou feio quando disse que Hitler desapareceria da História, errou! Ainda mais Hitler... Falem a verdade: não é nessa aula de História que vocês mais enchem o professor de perguntas?
Mas a pergunta que não quer calar é: “Será que Anne vai ficar com Peter?”.
Para essa semana, vamos ler até 31 de março de 1944.
Um ótimo fim de domingo a todos!
Nessa última semana, achei que a Anne Frank estava escrevendo melhor. Vocês também tiveram essa impressão? Acho que a dedicação dela aos estudos e a paixão que demonstrava sentir pelos livros começaram a fazer toda a diferença na hora de escrever para Kitty. Concordo com o que a Julia Audujas, da 1ª série, disse sobre o talento de Anne como escritora. Talves, se o destino tivesse sido mais paciente e ela tivesse conseguido sobreviver até o término da guerra, hoje ela teria vários livros publicados. Por falar nisso, vocês sabem que existe outro livro escrito por ela e publicado aqui no Brasil? Pois é, eu também me surpreendi quando minha esposa chegou aqui em casa com ele na mão. O título é Contos do esconderijo. Eu ainda não o li, mas me parece que são as histórias que Anne criava no Anexo, como ela relatou no dia 7 de Agosto de 1943: “Há algumas semanas comecei a escrever uma história, uma coisa que imaginei do princípio ao fim, e gostei tanto que os produtos de minha pena começaram a formar pilhas.”. Esse “formar pilhas” confirma o interesse dela pelo ofício de escritora. Vocês também gostam de escrever histórias? Eu gosto. Um dia poderíamos trocar nossas histórias, que tal? Acho que seria interessante.
O humor de Anne variou muito nas páginas dessa semana. Acho que, além da situação em que ela se encontra, os hormônios têm uma parcela de culpa nisso. Anne está começando a dividir com Kitty (ou seja, comigo e com vocês) as descobertas e transformações do seu corpo, o que está carregado de novos interesses e novas curiosidades. Ela também está mais madura, começando a deixar de lado um pouco daquela menininha mimada de 1942. Exemplo disso é quando ela decide rever o seu comportamento com a Sra. van Daan e assume ter sido a causadora de muitas das discussões que teve com ela.
O Dr. Dussel – que na foto da minha edição, parecia ser um senhor tão educado e simpático – parece ser um chato. Ou será que Anne transferiu para ele o que sentia pela Sra. van Daan? Bem, mas que ele errou feio quando disse que Hitler desapareceria da História, errou! Ainda mais Hitler... Falem a verdade: não é nessa aula de História que vocês mais enchem o professor de perguntas?
Mas a pergunta que não quer calar é: “Será que Anne vai ficar com Peter?”.
Para essa semana, vamos ler até 31 de março de 1944.
Um ótimo fim de domingo a todos!