segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Escambo Moderno
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Feliz Natal!
– Por que será [...] que às vezes de repente a gente tem a impressão de que acabou de nascer... ou de que o mundo ainda está fresquinho, recém-saído das mãos de quem o fez? [...]
– São clareiras que se abrem de repente para a gente poder vislumbrar Deus.
Em meio à comilança e consumo desenfreado, espero que nessa noite também sejamos capazes de encontrar essas clareiras, vislumbrar Deus e o verdadeiro espírito natalino. Bom Natal e um ótimo Ano Novo.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Link: Baptistão Caricaturas
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Senhor Sandman – a música.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Sandman
Neil Gaiman é um dos maiores roteiristas de quadrinhos desde o final da década de 80, quando lançou Sandman – Noites sem Fim, primeiro quadrinho a entrar na lista de mais vendidos do The New York Times. Já ganhou 13 prêmios Eisner, o Oscar dos quadrinhos nos EUA; escreveu os romances Deuses Americanos e Os Filhos de Ananzi, dois best-sellers que ficaram entre os livros mais vendidos nas listas de jornais e revistas do mundo todo; escreveu o roteiro para a série de TV Neverwhere, também lançada em livro; transformou seu livro infantil Caroline em animação e adaptou Stardust – também escrito por ele – para o cinema; foi o responsável, ao lado de Alan Moore, pela consolidação do selo Vertigo, que publica os quadrinhos adultos da DC Comics (Super-Homem e Batman); aqui no Brasil, foi chamado pelos críticos do jornal Folha de São Paulo de “o Stephen King dos quadrinhos” e, sua obra maior, Sandman, foi classificada, pelo Editor-chefe do Universo HQ, como “a melhor história em quadrinhos de todos os tempos”.
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Sandman é o Mestre dos Sonhos, irmão caçula da Morte – personagem que divide algumas páginas com o protagonista da série. Assim como, na mitologia romana, Marte personifica a guerra, ele, no universo criado pelo autor, personifica os sonhos. Segundo o próprio Gaiman, sua principal tarefa é governar o Mundo dos Sonhos, além de guardar suas fronteiras, já que é possível escapar – para o nosso mundo ou outra dimensão – ou penetrar nele. Dentre as muitas obrigações de um governador do Mundo dos Sonhos, destacam-se: garantir que as pessoas sonhem e que os sonhos criados sejam sonhados, além de programar os pesadelos para as noites e momentos oportunos.
Por mais que o personagem criado por Neil Gaiman seja único, ele foi inspirado em outras figuras conhecidas na Europa e no mundo. O mais famoso é Ole Lukoeje, ou Olavo fecha-olhos, criado por Hans Andersen, escritor dinamarquês de histórias infantis do século XIX. No Brasil, a expressão popular “joão-pestana” significa sono, em especial o sono das crianças. Seria uma referência a algum personagem do nosso folclore? Não sei. Mas se não existia um, Sandman, sem dúvida, preencheu essa lacuna, afinal está sendo relançado por aqui pela quinta vez! Uma ótima oportunidade para os mais jovens conhecerem essa obra-prima das HQs.
Eu li Sandman pela primeira vez com 15 anos na Gibiteca Municipal Henfil, agora, treze anos depois, pretendo fazer minha coleção comprando a edição da Pixel Media, recolorizada e recheada de extras: matérias descrevendo o processo de criação dos personagens, capas, e cheia de notas de rodapé. Para os que não conhecem o Mundo dos Sonhos, não existe melhor maneira de visitá-lo. O primeiro volume – Prelúdios & Noturnos vol. 1 – foi lançado no final de setembro, mas ainda pode ser encontrado nas bancas e livrarias. Veja o que te aguarda nesse número:
Uma ordem secreta, formada por ocultistas rivais do famoso Aleister Crowley – isso mesmo, o da música Mr. Crowley, do Ozzy Osbourne –, adquire, no término da I Guerra Mundial, um livro – Grimoire Magdalene – contendo o encantamento capaz de aprisionar e controlar a Morte, mas no lugar dela, encarceram o seu irmão mais novo...
Para mais detalhes, visite o blog da Pixel Media e leia o que foi postado sobre Sandman:
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Morreu o último "Experience".
Em 1966, Jimi Hendrix chegou à Inglaterra. Acompanhado de seu agente, Chas Chandler, iniciou a procura pelos músicos que formariam sua banda, a The Jimi Hendrix Experience. Mitchell tocava bateria em Londres e, graças à sua relação com o jazz, recebeu o convite para integrar aquele que seria um dos maiores e mais notórios power trio da história do rock. Futuramente ficaria conhecido como um dos responsáveis pela popularização do fusion – mistura do jazz com outros ritmos, como o rock. Além dele, Hendrix convidou Noel Redding para o baixo. O curioso é que Noel era guitarrista – e nunca havia tocado baixo –, mas Jimi gostou do estilo e atitude do rapaz.
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Mitchell, em pouco tempo, deixou de ser o baterista que acompanharia a maior guitarra da história, transformando, ao lado de Redding, a Experience numa banda com direito à calçada da fama e demais honras e reconhecimentos. Tocou no Woodstock e gravou os três primeiros álbuns de Hendrix, ou seja, os seus maiores sucessos. Após a morte prematura de Jimi, gravou canções inéditas e outras inacabadas pelo parceiro. Morreu sozinho, de causa natural, em um quarto de hotel, após uma seqüência de 18 shows ao lado de gigantes da guitarra como Buddy Guy.
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Charles Gavin, baterista dos Titãs, colecionador de discos e pesquisador, leva ao ar, toda quinta-feira, às 20h, na Rádio Eldorado, o programa Quintessência. No mês passado dedicou uma edição inteirinha em memória de Mitch Mitchell, com direito a muitos dos sucessos de Hendrix. Confiram o podcast clicando aqui e boa audição!
sábado, 29 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Links: FIB e Dick Farney
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Dick Farney, pianista responsável pela fusão da música brasileira com o jazz, foi um dos músicos que mais despertou interesse em boa parte dos alunos. Por esse motivo, resolvi indicar um programa da Rádio Eldorado, chamado Sala dos Professores, onde Daniel Daibem dá uma verdadeira aula de 20 minutos sobre o cara, ressaltando essa influência do jazz na nossa música pré-bossa nova, em meados da década de 40. Clique aqui para ser direcionado à pagina da rádio e boa audição!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Projeto Bossa Nova – Fim ou Começo?
E não é que o nosso projeto Bossa Nova – Tropicalismo deu certo!
Foi com alegria que eu li o questionário respondido por vocês. Descobri que muitos já conheciam e gostavam da boa e velha música brasileira, outros descobriram que gostavam, antes mesmo de conhecer alguns detalhes, e alguns continuam sem gostar; mas conhecem e podem dizer porque não gostam.
Confesso que, durante esse semestre, me emocionei inúmeras vezes nas tardes de segunda-feira. Vê-los ouvir em silêncio Dick Farney, Frank Sinatra, João Gilberto, Tom e Vinícius em tempos de musicaoslixo, foi uma experiência fantástica. Uma verdadeira prova de que é na mão de vocês que a cultura vive, se multiplica, cresce e toma a idiotice de assalto.
Obrigado pela atenção e curiosidade.
As sugestões para futuros projetos serão levadas ao conhecimento da direção. Acho que é um bom começo para o ano que vem.
Para encerrar o projeto, selecionei as canções que vocês mais gostaram, segundo o próprio questionário, e preparei um playlist. Boa audição!
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Psicose
O diretor orgulhava-se dos resultados. O filme, que custou 800 mil dólares, já havia arrecadado 13 milhões de dólares dois anos após sua estréia. Além disso, Hitchcock conseguiu causar no público a reação desejada. Ele chegou a confessar para Truffaut, em entrevista concedida no ano de 1962, que não importava se o filme era bom ou ruim, se tinha bons atores ou não, se a história possuía uma mensagem que intrigaria o público ou despertasse sua curiosidade. Só importava arrancar berros e mexer com as suas emoções. E isso ele conseguiu, é inegável.
Espero que tenham gostado do ciclo.
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Qual dos filmes exibidos durante o ciclo você mais gostou? Vote na enquete ao lado.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Feira do Livro
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As caricaturas do Thobias caíram na graça dos visitantes. O menino é talentoso. Vale a pena conferir o blog dele – e da Camilla, aluna do 3º ano: http://ilusthobias.blogspot.com/
Ao lado, está a que ele fez de mim.
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Os alunos que participaram do workshop com o guitarrista Bruno Justi, podem entrar em contato com ele através do e-mail: b.justi@gmail.com
As fotos abaixo são de uma das suas apresentações com o Andreas Kisser, do Sepultura, e da entrega de seu cd ao guitarrista Joe Satriani.
Parabéns ao aluno Mauro, do 9º ano, pelos elogios e pela jam session que realizou com o Bruno no fim do workshop.
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Queria aproveitar e parabenizar os alunos e as pessoas envolvidas na organização do evento. Se esse foi o primeiro, imaginem o que nos espera em 2009!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Um Corpo que Cai
Um corpo que cai é, sem dúvida, um dos melhores filmes de Hitchcock. O filme não obteve o sucesso esperado em seu lançamento; Hitchcock chegou a culpar a Paramount e o fato de não ter conseguido a atriz Vera Miles para o papel de Madeleine. A verdade é que Kim Novak não recebeu críticas negativas pela atuação; pelo contrário, foi elogiada por Truffaut. Posteriormente o filme foi tão bem aceito que, em 1996, seus negativos foram restaurados por um milhão de dólares!
Uma curiosidade que não podíamos deixar de comentar é o local escolhido para a casa de James Stewart, o detetive. Hitchcock optou por aquele hotel, já que pela janela do quarto entrava uma luz verde, vinda de um luminoso, que dava a impressão de Madeleine “renascer”. Vejam as imagens:
O filme também tem uma sensualidade subjetiva. Quando o detetive salva Madeleine e a leva para sua casa, fica claro para o público que ele viu a investigada nua. Será esse o motivo da paixão obsessiva que é despertada em James Stewart?
Na próxima semana encerraremos o ciclo com o famosíssimo Psicose. Vejam o trailer em: http://www.youtube.com/watch?feature=related&v=NG3-GlvKPcg
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Relação de Filmes
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
O Homem que Sabia Demais
- O filme de 1956, que vocês assistiram, é uma refilmagem de um filme homônimo do diretor, de 1934. Na versão original a história começa na Suíça, não no Marrocos, e os protagonistas são pais de uma menina.
“A idéia dos címbalos (pratos) me foi inspirada por um desenho humorístico ou, mais exatamente, por uma série de pequenos desenhos que ocupavam quatro páginas de uma revista do gênero de Punch (revista semanal britânica de humor e sátira, publicada de 1841 a 1992 e de 1996 a 2002). Mostrava um homem que acorda. Ele sai da cama, vai ao banheiro, gargareja, barbeia-se, toma um banho de chuveiro, veste-se, toma seu café-da-manhã. Tudo isso em pequenos desenhos separados. Em seguida põe o chapéu, o casacão, pega seu estojinho de couro em que guarda o instrumento de música e vai para a rua, sobe no ônibus chega à cidade e entra no Albert Hall (sala de espetáculos em South Kensington, Londres, com capacidade para cerca de 8000 pessoas). Pega a entrada dos artistas, tira o chapéu, o casaco, abre seu estojo e retira uma pequena flauta; junta-se aos outros músicos e anda com eles até o pódio. Afinam os instrumentos, nosso homem senta-se em seu lugar. Chega o maestro, dá o sinal e se inicia a grande sinfonia. O homenzinho está sentado, espera, vira as páginas. Finalmente levanta-se da cadeira, pega seu instrumento, aproxima-o da boca , e, após um gesto específico do maestro, sopra uma nota na flauta: “blup”. Em seguida, guarda o instrumento, sai discretamente do palco, pega seu chapéu e seu casacão, vai para a rua. Está escuro. Ele sobe no ônibus, chega em casa, janta, vai para o quarto, vai ao banheiro, gargareja, põe o pijama, vai dormir e apaga a luz”.
- Devido ao calor marroquino, durante as filmagens Hitchcock se permitiu usar uma camiseta. Normalmente ele e a equipe usavam terno durante a realização de qualquer filme.
- A cena do restaurante típico foi incluída depois que o diretor foi a um estabelecimento marroquino comer Linguado. A princípio ele queria mandar trazer o peixe da Europa, não acreditando que no Marrocos havia os melhores exemplares da iguaria. No restaurante, achou os hábitos marroquinos à mesa um tanto exóticos e decidiu incluí-los no filme.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Sobre o filme A Sombra de uma Dúvida
A mãe da jovem cantarola uma canção e é acompanhada pela filha, que comenta pensar na mesma música. É como se as duas conversassem telepaticamente sobre a mesma valsa, que também é conhecida do convidado e, pior do que isso, que o associa diretamente aos assassinatos. Mais uma vez é como se o caso estivesse praticamente solucionado, mas tudo telepaticamente. ;o) Perceberam como o diretor preparou a platéia para a cena seguinte? Interessante, não?
A música que cantarolam na mesa, e que também aparece orquestrada quando surgem os casais dançando, se chama A Viúva Alegre, ligação direta com o nome dado pela polícia ao tio Charlie: o assassino da viúva alegre.
Vejam um pouquinho da história desse musical, ou opereta, do início do século XX. Acredito que é importante até mesmo para entendermos os charutos do tio Charlie e a associação das viúvas com riqueza:
"A Viúva Alegre" estreou em 1905 e se constituiu no mais bem sucedido musical de todos os tempos. Sua popularidade foi tal que chegou a inspirar modelos de chapéu, nome de charutos, restaurantes e até de comidas - no próprio Maxim, restaurante francês citado na opereta, há um prato com o nome da obra de Lehár. Hollywood já transformou a opereta em filme por duas vezes. E a canção "Vília", um dos temas da opereta, foi o primeiro grande sucesso discográfico mundial: vendeu 3 milhões de cópias em todo o mundo, isso nos primórdios da gravação sonora.
O enredo de "A Viúva Alegre" desenvolve-se em Paris, onde o embaixador de um país europeu imaginário empenha-se em fazer com que a rica viúva Ana Glawary se case com um compatriota, para que sua fortuna permaneça na pátria. Na sua versão em português, Medaglia reduziu ao máximo o tamanho dos diálogos. "Fiz isso intencionalmente, com o objetivo de permitir que o brilho das músicas sobressaia ainda mais", conta ele.
Outro ponto interessante do filme é a chegada do tio Charlie na pacata cidade. O trem solta uma fumaça muito escura. Hitchcock confessou em entrevista que essa fumaça preta pode ser compreendida como um mal chegando na cidade. Já o trem que levará o tio embora da cidade “cospe” uma fumaça branca.
Já os papos mórbidos do pai de Charlie com o Sr. Herb são curiosos se pensarmos no fato de terem ali, presente no jantar, um assassino que nem imaginam.
Espero que tenham gostado do filme e encontrado o Hitchcock.
Em breve vou postar a sinopse do próximo filme.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
A Sombra de uma Dúvida
Sinopse
Quando o Tio Charlie, um assassino ludibriante, vai visitar seus parentes na pacata cidade de Santa Rosa, estão lançadas as bases para uma de suas mais cativantes e emocionantes excursões.
Logo a sua inocente sobrinha homônima, a “Jovem Charlie”, começa a suspeitar de que seu tio é o assassino da Viúva Alegre, tendo início um jogo mortal de gato e rato. À medida que a sobrinha se aproxima da verdade, a única saída para o assassino psicopata é tramar a morte da sua sobrinha favorita, num dos thrillers psicológicos mais excitantes do diretor.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Ciclo Hitchcock
- O ator Albert Bassermann não sabia falar inglês na época das filmagens de Correspondente Estrangeiro e teve que aprender suas falas foneticamente.
- Em suas clássicas aparições, o diretor Alfred Hitchcock surge em cena com pouco mais de 12 minutos, lendo um jornal e usando um chapéu.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Rádio e Novela
Confiram em: http://revistapiaui.com.br/download.aspx
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Bossa Nova em MP3
Boa audição!
domingo, 3 de agosto de 2008
Rebolando em 58
O mesmo cara que criou o bambolê, também criou o frisbee e a perereca, aquela bolinha que pula à beça, sabe? Todos os brinquedos criados por ele e seu sócio tiveram uma inspiração pra lá de original e engraçada. Pra vocês conhecerem as outras idéias doidas desses malucos pra lá de beleza, incluindo a de um peixinho que nascia quando você colocava um pouco de terra na água, leiam a reportagem publicada no início desse ano na revista piauí:
terça-feira, 29 de julho de 2008
Sobre Mulheres do Século XIX
[Esse livro é uma boa indicação para aqueles que já leram o 1808, do Laurentino Gomes, e querem continuar a acompanhar os acontecimentos que se sucedem à vinda da família real para o Brasil, ou mesmo dar continuidade a essa saga, só que agora tendo como personagem central o controverso D. Pedro I]
quinta-feira, 24 de julho de 2008
HQMIX / Novos Talentos
Pessoal, adorei o Troféu HQMIX! Vi de perto o Angeli e o Laerte, duas figuras que instigaram a minha imaginação com a revista Chiclete com Banana quando eu tinha a idade de vocês; me emocionei com a homenagem que fizeram aos precursores do mangá no Brasil – principalmente ao Sr. Minami Keizi, o primeiro a desenhar no estilo mangá aqui no Brasil, na década de 60; ri de chorar com o grupo de teatro Parlapatões; vi o Maurício de Souza; ganhei uma edição da revista Mundo dos Super-Heróis, com a biografia do Alex Ross – depois que eu ler a revista, vou deixá-la na biblioteca do colégio, ok?
Outra coisa muito legal que foi divulgada lá é o Prêmio Fnac Novos Talentos, uma oportunidade para estudantes que gostem e produzam HQ’s. Os vencedores, além de terem seu trabalho publicado, ganham 10.000 em dinheiro, computadores, monitores, impressoras, softwares etc. A escola também ganha livros de quadrinhos para a biblioteca e computador.
Como nossa escola tem muitos artistas, desenhistas, músicos, cineastas e roteiristas, que tal vocês montarem uma “força tarefa” e inscreverem um trabalho?
Acessem o site e vejam o regulamento:
www.fnac.com.br/premiofnacnovostalentos
Mas corram, as inscrições vão até 30/08!
segunda-feira, 21 de julho de 2008
O Oscar dos Quadrinhos
Aqueles que estiverem interessados anotem o endereço e horário. Nos encontramos lá.
Rua Clélia, 93
Pompéia – São Paulo
Telefone: 11 3871-7700
Quarta/20h.
Grátis – Retirada de ingressos na bilheteria no dia do evento.
História dos Quadrinhos
Os alunos que não puderem conferir pessoalmente dêem uma olhada em algumas fotos clicando aqui.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
O Fino da Bossa
Por causa da enxurrada de publicações, fui obrigado a fazer concessões e escolher aquelas, segundo meu ponto de vista, essenciais. Já com as exposições, fraquejei. Ontem fui ao Parque do Ibirapuera e vi as duas sobre os 50 anos da Bossa Nova, uma gratuita no prédio da Bienal (Bossa 50) e outra paga, na Oca (Bossa na Oca).
A Bossa 50 superou minhas expectativas. A exposição, como diz o próprio material entregue na entrada, é múltipla, o que a torna única. Nela estão presentes história, fotografia, moda, música, arquitetura, audiovisual e design, retratando a riqueza cultural que envolve esse estilo musical. A visitação torna-se obrigatória, principalmente aos futuros alunos de Design Gráfico. As principais capas de LP’s produzidos na época, estão expostas sob a organização de Charles Gavin, baterista do Titãs e conhecedor do assunto.
Já a Bossa na Oca, recomendo para os alunos interessados em tecnologia. A exposição parece um set de filmagem do De Volta para o Futuro. Sete jukebox em forma de gigantescos vinis são operadas apenas pelo calor das mãos; as mesas do café exibem vídeos institucionais do Itaú Cultural; o calçadão de Copacabana foi recriado no subsolo; três filmes são exibidos nas paredes da Oca, em “cinemas” pouco convencionais; uma sala chamada O Silêncio, revela ao visitante a experiência de ouvir(?) o silêncio absoluto. Os R$ 10,00 da meia-entrada garantem algumas experiências interessantes.
Confiram as exposições, pelo menos a gratuita.
domingo, 13 de julho de 2008
Os Leões de Bagdá
Logo após a invasão de Bagdá pelas tropas americanas, em abril de 2003, os canais de televisão e os jornais, noticiaram a fuga de quatro leões do zoológico local, destruído por bombardeios. Esse é o mote da HQ – História em Quadrinhos – Os Leões de Bagdá.
O escritor Brian K. Vaughan escolheu os leões para contar a história da guerra, dando a eles características que fazem o leitor refletir sobre a questão humana e, principalmente, sobre a liberdade abordada sob a perspectiva de protagonistas que a encaram de diferentes olhares.
Leia a descrição dos personagens feita pelo jornal Folha de S.Paulo, em 12 de julho:
Zill, o leão adulto, é um “oportunista benevolente”, que até sente saudade da liberdade, mas que aceita viver sob qualquer tipo de “governo” (ou seja, de tratador) desde que sua família seja bem alimentada.
Noor é a rebelde que quer conquistar sua própria liberdade, em vez de ser liberta por alguma força externa. “Não importa como eles nos tratavam, aqueles que nos mantiveram cativos sempre serão tiranos”, diz ela, a certa altura.
Safa é a idosa com memórias vivas das dificuldades e dos perigos do passado, que prefere trocar parte de sua liberdade por segurança, enquanto Ali é o jovem inexperiente, que só conheceu a vida no zôo.
A Panini, editora que lançou aqui no Brasil a HQ, criou um hotsite que vale muito à pena ser visitado:
http://web.hotsitepanini.com.br/leoesdebagda/index.php
Lá, é possível conhecer melhor a história, os personagens, o autor e, o mais legal de tudo, ver um preview com trechos da HQ! Os desenhos são fabulosos e os rascunhos podem ser vistos na sessão Extras.
Tom, Raul, Ângela, Cristine, Gabriel e todos os alunos que gostam de HQs vão empregar muito bem os R$ 19,90 nesta Graphic Novel de 140 páginas. Os outros podem passar a levar a sério os “gibis”! =D
terça-feira, 8 de julho de 2008
Para se pensar, não?
A edição deste mês da Revista Piauí traz na página 31 uma foto que parece ter sido extraída de um filme noir (filme noir é um estilo de filme associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. O filme noir é derivado dos romances de suspense da época da Grande Depressão. Muitos filmes noir foram adaptados de romances policiais do período, e do estilo visual dos filmes de terror da década de 1930. Os primeiros filmes noirs apareceram no começo da década de 1940. Pra que fique mais claro o que é, mesmo que você não compre a revista, pare na banca e abra-a na página, isso não custa nada). A figura da foto é Jorge Lanata, famoso, segundo a revista, por ter ganho fama como “radialista, apresentador de tevê, escritor, documentarista, diretor de videoclipes de rock e editor”. Crítico do governo argentino, Lanata é polêmico e irônico. Em seu livro Argentinos, “ele procura analisar a formação socioeconômica da Argentina e sustenta que os negros foram exterminados de propósito nas guerras de independência, dizendo que os escravos foram colocados na linha de frente das batalhas. Cita como argumento o censo de 1810, quando os negros correspondiam a 25% da população. No de 1887, eram apenas 1,8%”.
A reportagem não se prende apenas às muitas facetas de Lanata. Ela denuncia as restrições impostas à imprensa argentina pelo governo da presidente Cristina Kirchner e sua família. Para atingir esse objetivo, ouve outros jornalistas e pessoas ligadas à imprensa. Num determinado momento, compara cifras gastas na imprensa argentina com as gastas no Brasil. “Só no ano passado, os jornais brasileiros arrecadaram 100 milhões de reais em publicidade do governo Lula”. Vejam que este valor refere-se apenas aos gastos do Governo Federal com a publicidade veiculada em mídia impressa, descartando os gastos com revistas e outros periódicos. Imaginem se somarmos a essa quantia os gastos dos governos estaduais, municipais, partidários e os valores destinados a outros veículos como tv, rádio, internet, etc! Acredito que isso é suficiente para pensarmos se os meios de comunicação nos oferecem um serviço de informação confiável. Seriam eles éticos a ponto de abrirem mão dessa quantia para criticarem o governo como se deve?
Há cinco anos nenhum repórter da empresa de Jorge Fontevecchia, dono da maior editora de revistas da Argentina, é atendido por qualquer integrante do governo. Sua empresa não recebe um centavo de publicidade oficial. O ex-presidente da Argentina, Nestor Kirchner, casado com Cristina Kirchner, atual presidente do país, declarou que a única pessoa que odiava era Fontevecchia. Se ligarmos os dois fatos, fica claro que, por não receber um centavo de publicidade do governo, as publicações do empresário ficam livres para criticar, denunciar e publicar os fatos como se sucedem, ou seja, exercer o verdadeiro papel da imprensa. Será que esse é o motivo de ser a única pessoa odiada pelo ex-presidente? Será que isso é um problema exclusivo da imprensa argentina? É para se pensar, não?
terça-feira, 1 de julho de 2008
Personal Che
Che Guevara está morto há quarenta anos. Está? Podemos dizer que o homem sim, a lenda não. O filme Personal Che deixa clara a idéia de que Ernesto Guevara – assim como tantos outros personagens históricos – é reinventado a cada dia, ignorando-se os fatos históricos, muitas vezes desconhecidos, para atender aos padrões, interesses e necessidades daqueles que se apropriam da sua imagem.
Assisti o filme no Espaço Unibanco e gostei muito, pois ele nos deixa com uma pulga atrás da orelha: as lendas, assim como os mitos, são o que são ou nós as criamos e fazemos a leitura que achamos conveniente? O filme já traz a resposta estampada no próprio título, mas vale muito a pena ser visto. Os diretores do filme – sendo um deles brasileiro – viajaram 12 países e descobriram os muitos “Ches” espalhados mundo afora: um santo, um nazista, um produto, um assassino, um revolucionário, um objeto de arte...
Quem estiver fugindo das muitas bobagens que entram em cartaz nas férias de julho, o percurso de Itapecerica até a Rua Augusta vale a pena.
Abaixo está o site (onde é possível assistir o trailer) e o blog do filme, assim como as salas e horários de exibição:
http://www.personalche.com/
http://personalche.blogspot.com/
Cine Bombril
Av. Paulista, 2.073 - Cerqueira César - Oeste. Telefone: 3285-3696.
Ingresso: R$ 11 a R$ 17 (sala 2, às 14h20: R$ 4).
Sala 02
sexta a quinta: 17h20
Espaço Unibanco Augusta
R. Augusta, 1.470 e 1.475 - Consolação - Centro. Telefone: 3288-6780 (salas 1 a 3) e 3287-5590 (salas 4 e 5).
Ingresso: R$ 12 a R$ 16
Sala 05
sexta a quinta: 16h10 e 20h10
HSBC Belas Artes
R. da Consolação, 2.423 - Consolação - Centro. Telefone: 3258-4092.
Aceita os cartões Diners, MasterCard, Visa. Ingresso: R$ 8 e R$ 16
Sala Aleijadinho
sexta, sábado e segunda a quinta: 16h30
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Informação Capital
No .último dia 24, li no site da revista Carta Capital, uma reportagem intitulada Um Torturador à Solta. Quis compartilhar a leitura com os alunos da 3ª Série do Ensino Médio, mas não sabia como fazê-lo. Acabei disponibilizando-a em um comentário feito no blog da sala. Bem, não era o lugar mais adequado e, então, achei certo criar o Sétima Aula. Quero, neste espaço, compartilhar com todos os alunos informações interessantes e importantes que constroem – com as artes, a política, os fatos do dia-a-dia – a História do mundo.
Como não podia deixar de ser, seguem abaixo os links com a reportagem:
1. Impunes, por enquanto
2. 'Isto é que é tortura'
3. Como eles agiam